segunda-feira, 24 de maio de 2010

Os tempos já foram melhores para repousar, assim como a lagarta, faço meu casulo, é tudo frio. Me arrependo hoje, amanhã talvez passe. Confusão, tudo está confuso, o soro que derretia de sua fase é o mesmo que salga o mar, saudades do mar...
O combustível social se foi como pó, amargo, frio. Juras, última mentira que cospe para ela mesma, acreditando assim pela ultima vez no que ouve...ou sente?
Vírgulas, pontos, exclamações? Que diferença faz para você?

sábado, 22 de maio de 2010

Relógios, muitos relógios, muitas horas, estou atrasada!
Preciso regressar, necessito acordar, isto é um pesadelo...só pode ser. Olhem a árvore, é vermelha...sangue, ódio!
Raízes jogadas para o espaço, o universo responde agora:
- OHM!
Risadas, muitas risadas, agonia! Aonde foi parar o tal respeito?
Voa nas nuvens calmas da turbulência...usam máscaras, enfeitam o caráter das assas, machucam seus descendentes, criam leis, governam o país.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Volto de lá lembrando daquele dia mastigado e azul, onde as borboletas brincavam escondidas
dentro dos meus ouvidos, abertos para qualquer tipo de sintonia. As horas andavam sobre carrinhos, amarelos, os minutos escorregavam-se entre frestas molhadas e geladas, desconfie, arrepiavam.
Minha cavidade ocular, no vale verde abençoado pelos elfos transparentes de nariz colorido qu saltitavam
nas luzes giratórias da agonia mental...faziam arder os dentes dos tubarões, talvez cor de rosa?
Bochechas pintadas com alegria enlatada, amores e odores...
Lembro também, de quando a grama ondulava cósmicamente e o lago refletia cores transparentes e energizadas pelos tapetes que caçavam chapéu sem cabeças... Sim sem cabeça!