sexta-feira, 21 de maio de 2010

Volto de lá lembrando daquele dia mastigado e azul, onde as borboletas brincavam escondidas
dentro dos meus ouvidos, abertos para qualquer tipo de sintonia. As horas andavam sobre carrinhos, amarelos, os minutos escorregavam-se entre frestas molhadas e geladas, desconfie, arrepiavam.
Minha cavidade ocular, no vale verde abençoado pelos elfos transparentes de nariz colorido qu saltitavam
nas luzes giratórias da agonia mental...faziam arder os dentes dos tubarões, talvez cor de rosa?
Bochechas pintadas com alegria enlatada, amores e odores...
Lembro também, de quando a grama ondulava cósmicamente e o lago refletia cores transparentes e energizadas pelos tapetes que caçavam chapéu sem cabeças... Sim sem cabeça!

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